A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR
Vivemos em um mundo onde o valor do ser humano se mede pela qualidade de riquezas que possui. Parece que o interior das pessoas é de pouca importância,valendo mesmo as superficialidades.
O que vemos é o ditado que afirma: “ao invés de as pessoas usarem as coisas e amarem as pessoas,elas amam as coisas e usam as pessoas”. O mundo nos ensina a consumir e consumir cada vez mais e nos cobra a obediência a esse mandamento. Aqueles que não conseguem são vistos como cafonas e atrasados. Ter o carro do ano, o celular mais moderno, as roupas mais fashions são alguns itens para ser uma pessoa popular e bem vista na sociedade. A ordem é consumir, pouco importando se são ou não necessidades.
O dinheiro, que é meio de troca que permite adquirir tudo isso, passa a ser o centro da vida das pessoas. E estas se tornam escravas dele. O mundo de nossos tempos gira em torno da economia. Os líderes das nações buscam aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), a renda per capita, enfim, as riquezas de seus países, pouco importando a forma como esse aumento de riquezas acontece.E o que acontece é que a riqueza se multiplica nas mãos de poucos e a miséria se multiplica nas mãos de muitos.
Precisamos, sim, buscar modelos de economia que estejam a serviço da vida, que levem a um verdadeiro desenvolvimento, que busquem o aumento das riquezas -já que esta é uma condição necessária para o modelo econômico que aí está instalado. Mas também é primordial que busquem uma melhor divisão dessas riquezas entre todos, que estes recursos adicionais se voltem para a oferta de um sistema educacional, de saúde e de segurança melhores. É preciso que despertemos para o fato de que é a vida, e não o dinheiro, que deve estar em primeiro lugar. Devemos, portanto, promover os valores humanos, o bom caráter, o companheirismo, a fraternidade, colocando a economia a serviço da vida e não o contrário, como infelizmente acontece nos dias atuais.
Jessé Gomes Ferreira
Mundo Jovem – Um jornal de ideias. JUNHO DE 2010.
Postei este texto,pois achei muito importante as veracidades colocadas pelo autor,sobretudo a respeito da preocupação do TER sobre o SER – O grande problema da humanidade .As pessoas inseridas neste contexto não têm a preocupação com suas qualidades de vida, pois na busca do ter, seguir os modismos, acompanhar o modernismo,quase sempre consumista, tornam-se escravas das superficialidades, dizem "não ter tempo" , tornando-se assim,estressadas e doentias.Na caça ao dinheiro,esquecem de valorizar as riquezas humanas, as pequenas coisas que lhes trariam bem estar e saúde como:valorizar os seres humanos, relaxar, passear ao ar livre, praticar exercícios físicos, ingerir alimentos mais saudávies, cuidar do seu interior, amar, perdoar,refletir.
Fernanda Flores Staud- Educação Física.