INSÔNIA
A insônia é um quadro de hiper vigilância. É bom lembrar que há vários distúrbios do sono e que podem ser de origem multifatorial. A insônia, caracterizada especialmente pela dificuldade ou impossibilidade de dormir é um deles, mas é importante saber que ela não é uma doença e sim um sintoma, um sinal de que algo não está bem.
Portanto, para um tratamento efetivo é primordial descobrir a causa e
intervir nela e não no sintoma. Tentar agir direto no sintoma seria uma tentativa paliativa ou tratar superficialmente. Sem extrair a raiz do problema (a causa) o sintoma pode não desaparecer ou tornar-se recorrente, remissivo (reaparecer). Na insônia é comum não haver resposta medicamentosa eficaz, principalmente quando a causa é emocional.
A causa da insônia pode envolver fatores psicológicos ou fisiológicos e às vezes ambos. Acredita-se que em torno de 90% do desencadeamento da insônia seja psicológico e não raras vezes, como sinal antecipatório de um transtorno que está se instalando. Pode estar envolvido também por uso de substâncias como drogas medicamentosas, etc.
Como fator psicológico podemos citar a não aceitação da realidade intrínseca ou do cenário vivencial, sentimentos de injustiça e rejeição ou abandono, depressão, ansiedade, insegurança, medo ou até mesmo pânico, preocupação excessiva, stress, mudanças repentinas ou drásticas em alguma área da vida, implicação de processo doloroso físico ou mental, questões relacionadas a sexualidade e também acerca da vida pregressa: infância e vida intra uterina. Situações mal adaptadas,
experienciadas de forma inerente ou assistidas no passado, podem, em
qualquer momento da vida, fazer desencadear não só a insônia mas também enfermidades de qualquer tipo, desde leves erupções da pele ou sensação de mal estar à profundos processos dolorosos em membros, órgãos ou sistemas quando a pessoa tem de enfrentar uma situação que inconscientemente, remete ligação à aquele fato.
O sintoma da insônia psicologicamente traduzido seria que, inconscientemente, a pessoa sente necessidade de permanecer alerta, vigilante, porque encontra-se na iminência de que algo possa acontecer, precisa decidir sobre algo ou encontrar resolução para algum tipo de problema...em outras palavras, precisa estar acordada para resolver, decidir, se proteger, para se defender de algo que ela supõe que possa lhe fazer mal. Esse "algo" muitas vezes é desconhecido...a pessoa não sabe o que é.
Como fator fisiológico, pode estar relacionado ao SNC Sistema Nervoso Central, podendo envolver também o SNP Sistema Nervoso Periférico, em especial o hipotálamo e região adrenal. Acometimentos dolorosos como enxaqueca, fibromialgia e tantos outros, podem provocar ativação fisiológica no SNC e no eixo hipotálamo- adrenal, fazendo permanecer em vigília e impedindo o relaxamento necessário para adormecer.
Para a investigação diagnóstica fisiológica sugere- se a poli- sonografia que inclui o eletroencefalograma, o eletro-oculograma e eletromiograma que visa quantificar e qualificar o sono, e também a ressonância magnética e a tomografia computadorizada por imagem tridimensional podem ser indicadas, especialmente porque apresentou quadros dolorosos cerebrais. Sem esquecer uma boa análise clínica, é claro.
Para a investigação psicológica, pode-se indicar uma aprofundada análise detectando vivências mal elaboradas e não adaptadas que possam constituir ou agravar o problema.
Para uma análise profunda e integral envolvendo aspectos psicológicos e
fisiológicos, é indicada a Avaliação Neuropsicológica do tipo Flexível e
Complementar. A ANFC considera o Ser humano como um Ser integral, diagnostica investigando a causa e pode fazer indicações de programas de
tratamento envolvendo aspectos psicológicos e fisiológicos.
O tratamento da insônia tem apresentado resultados muito significativos
Como fator fisiológico, pode estar relacionado ao SNC Sistema Nervoso Central, podendo envolver também o SNP Sistema Nervoso Periférico, em especial o hipotálamo e região adrenal. Acometimentos dolorosos como enxaqueca, fibromialgia e tantos outros, podem provocar ativação fisiológica no SNC e no eixo hipotálamo- adrenal, fazendo permanecer em vigília e impedindo o relaxamento necessário para adormecer.
Para a investigação diagnóstica fisiológica sugere- se a poli- sonografia que inclui o eletroencefalograma, o eletro-oculograma e eletromiograma que visa quantificar e qualificar o sono, e também a ressonância magnética e a tomografia computadorizada por imagem tridimensional podem ser indicadas, especialmente porque apresentou quadros dolorosos cerebrais. Sem esquecer uma boa análise clínica, é claro.
Para a investigação psicológica, pode-se indicar uma aprofundada análise detectando vivências mal elaboradas e não adaptadas que possam constituir ou agravar o problema.
Para uma análise profunda e integral envolvendo aspectos psicológicos e
fisiológicos, é indicada a Avaliação Neuropsicológica do tipo Flexível e
Complementar. A ANFC considera o Ser humano como um Ser integral, diagnostica investigando a causa e pode fazer indicações de programas de
tratamento envolvendo aspectos psicológicos e fisiológicos.
O tratamento da insônia tem apresentado resultados muito significativos
com a intervenção pela Medicina Psicossomática, Hipnose e Terapia
Cognitiva Comportamental. A Medicina Psicossomática trata enfermidades fisiológicas correlacionadas a problemas psicológicos, a Hipnose (em estado alterado da consciência), intervém eliminando registros negativos da vida
Cognitiva Comportamental. A Medicina Psicossomática trata enfermidades fisiológicas correlacionadas a problemas psicológicos, a Hipnose (em estado alterado da consciência), intervém eliminando registros negativos da vida
pregressa que afetam a condição psicológica e fisiológica em qualquer fase
da vida e, a Terapia Cognitiva Comportamental atua
modificando as crenças sobre si mesmo e sobre o universo vivencial, crenças essas, podendo ser verdadeiras ou produzidas e internalizadas
como verdadeiras, que geram sofrimentos e prejuízos por mau posicionamento
modificando as crenças sobre si mesmo e sobre o universo vivencial, crenças essas, podendo ser verdadeiras ou produzidas e internalizadas
como verdadeiras, que geram sofrimentos e prejuízos por mau posicionamento
de ser e estar no mundo, que fazem a pessoa sentir-se inadequada, inadaptada como o dito popular; "sinto-me peixe fora d´água".
Ieda Couto - Psicologia
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