O menino Luiz Otávio, de sete anos, teve as amígdalas extraídas numa cirurgia, para surpresa de seus pais.
“Quando fui olhar ele estava pondo sangue pela boca e pelo nariz. Com a boca inchada. Perguntei a enfermeira o que era, ela falou que eles tinham feito uma cirurgia da garganta. Eu disse que então fizeram a coisa errada, Elza Helena Nunes mãe do menino.
O garoto entrou no hospital para ser operado de hérnia e de fimose, não de garganta. Os pais de Luiz prestaram queixa à polícia e pretendem entrar na justiça contra a Santa Casa de Araxá, onde a operação foi feita. Eles acreditam que o filho foi confundido com um outro paciente.
“Tinha uma outra criança no quarto com o nome de Luiz, levou o meu no lugar do outro”, diz a mãe.
O diretor clínico do hospital afirma que todos os procedimentos pré-operatórios foram realizados. Mas como o menino apresentou um sangramento na garganta ao ser entubado, a médica avaliou a situação e fez a operação de amígdalas.
“Normalmente é feita uma rotina. Os familiares são indagados sobre o nome do paciente, qual procedimento cirúrgico. Pela enfermagem até o encaminhamento cirúrgico. No centro de cirurgia é realizada uma nova checagem. Então todos os procedimentos foram realizados”, declara o diretor clínico e médico, Daniel Angoti Akel.
Agora, o menino vai ter de esperar um mês para fazer as cirurgias de hérnia e de fimose.
Fernanda Flores Staud - Educação Física
É incrível como esse tipo de situação ocorre com frequência. O que me surpreende nesse fato é o tempo que a criança vai ter que esperar para fazer as cirugias que são realmente necessárias. - Karine Angeli - Educação física
ResponderExcluirAcho um absurdo esses médicos que tratam os pacientes como simples objetos.
ResponderExcluirPara alguns a questão mais importante não é a saúde, e sim o denheiro do cliente. Thâmis Kinstschner-fisioterapia