Nos dias 6 e 7 de novembro foi realizada a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. Com o intuito de unificar a educaçao no país, o Inep (instituto nacional de educaçao e –pesquisa.....) criou uma prova com o total de 180 questoes de múltipla escolha relativas as áreas de Ciencias Humanas, Ciencias da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática, com suas respectivas tecnologias e ainda uma prova dissertativa de redaçao. Aplicado em todo o Brasil, este exame permite aos que o realizam, a oportunidade de entrarem em uma universidade federeal sem participar do processo seletivo do vestibular. A admissao nessas instituiçoes depende da média harmonica atingida pelo indivíduo.
A prova realizada no primeiro final de semana de novembro de 2010 começou com alguns problemas, o nome correspondente as áreas de conhecimento nos cadernos de provas estava trocado no cartao de respostas, mudando toda a ordem numérica das questoes. Porém os problemas nao param por aí, para evitar problemas de “cola” foram desenvolvidas 4 cadernos de prova com as questoes em ordens diferentes, cada um caracterizado por uma cor. No primeiro dia, o caderno amarelo apresentou erros e questoes duplicadas. Quando os problemas foram notados, já decorria o tempo de realizaçao e os fiscais de prova de todo o Brasil buscaram auxílio nos seus superiores, que repassaram a informaçao em busca de orientaçoes de como proceder. O exame continuou normalmente e nao ocorreram problemas no segundo dia.
Na segunda-feira, dia oito, começaram as polemicas. O ministério da justiça queria anular as provas, entretanto o ministério da educaçao nao concordou. A semana decorreu com diversas discussoes de diferentes personalidades da política nacional. Alguns apoiam a ideia de que outra prova deve ser realizada, outros querem que somente os prejudicados tenham a chance de participar de um novo exame e ainda há aqueles que acreditam que tudo deve continuar como estava.
O Enem 2010 causou muitas revoltas nos que o realizaram, seja pelos erros, pela tentativa de anulaçao ou por terem sido prejudicados. Entretanto, cabe ao Inep e ao ministério da educaçao se perguntar se a ideia de unificar o ensino no país está realemnte funcionando. Nao seria melhor investir primeiramente em uma melhor educaçao nas escolas e maior preparaçao para a proposta de ensino das faculdades, que se mostra tao diferente? Enquanto isso nao acontece, cabe aos realizadores da prova esperar por um veredicto que prejudique o menor número de pessoas possível.
Cecília Peruch
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